Cân. 750 – § 1. Deve-se crer com fé divina e católica em tudo o que se contém na palavra de Deus escrita ou transmitida por Tradição, ou seja, no único depósito da fé confiado à Igreja, quando ao mesmo tempo é proposto como divinamente revelado quer pelo magistério solene da Igreja, quer pelo seu magistério ordinário e universal; isto é, o que se manifesta na adesão comum dos fiéis sob a condução do sagrado magistério; por conseguinte, todos têm a obrigação de evitar quaisquer doutrinas contrárias.
§ 2. Deve-se ainda firmemente aceitar e acreditar também em tudo o que é proposto de maneira definitiva pelo magistério da Igreja em matéria de fé e costumes, isto é, tudo o que se requer para conservar santamente e expor fielmente o depósito da fé; opõe-se, portanto, à doutrina da Igreja Católica quem rejeitar tais proposições consideradas definitivas.
Cân. 752 Não assentimento de fé, mas religioso obséquio de inteligência e vontade deve ser prestado à doutrina que o Sumo Pontífice ou o Colégio dos Bispos, ao exercerem o magistério autêntico, enunciam sobre a fé e os costumes, mesmo quando não tenham a intenção de proclamá-la por ato definitivo; portanto os fiéis procurem evitar tudo o que não esteja de acordo com ela.
3 comentários:
Sem dúvidas, o livro possui um texto imperdível e atualíssimo! No terceiro paragrafo, livro-segundo,capítulo I, ele diz: "Todas las grandes cuestiones sobre Dios parecen hoy (sec. XIX) estériles y ociosas; como si, siendo Dios inteligencia y verdad, fuera posible ocuparse de Dios sin ganar en verdad y en inteligencia" Ainda estou no início da leitura mas não poderia deixar de agradecer-lhe! Obrigada por trazer ao nosso conhecimento esta obra! Cordialmente,
Marina
Perfeito fazer conhecer aos católicos, a obra deste inolvidável e portentoso pensador que foi Donoso Cortes, sobremodo aqueles que buscam a restauração do Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Viva Crito Rei!
Fernando Rodrigues
www.reconquistabr.blogspot.com
Vale também recordar o notável contributo de Donoso Cortés para a filosofia política.
O pensador espanhol assevera, de modo audaz e original, que a legitimidade de um regime não está lastreada por relações de hereditariedade ou em termos de representação social, mas sim em sua capacidade de exercer ação repressiva; neste sentido, a questão mais importante não é QUEM exercerá o poder, mas sim COMO este será exercido.
Assim sendo, malgrado tenha permanecido fiel a ideais tradicionais de ordem política e hierarquia religiosa, Donoso Cortés introduz um considerável componente de pragmatismo no que tange à maneira como tais ideais serão preservados, descerrando as portas para o advento de uma gestão 'sistemático-profissional' do aparato repressivo do Estado, fora dos parâmetros tradicionais da normatividade político-religiosa.
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